sábado, 13 de fevereiro de 2021

AQUÍFERO AÇU

 



O aquífero  Açu compreende arenitos finos a grossos intercalados com folhelhos, argilitos e siltitos da Formação homônima, sotopostos concordantemente aos calcários da Formação Jandaíra e sobrepostos discordantemente à Formação Alagamar ou Pendências. O confinamento deve-se aos calcários da Formação Jandaíra mais argilosos na base (calcilutitos, argilitos calcíferos) e/ou às rochas de textura fina (siltitos, folhelhos, argilitos) do topo da Formação Açu. (i) No setor do baixo curso da bacia hidrográfica do Apodi-Mossoró/RN o caráter confinado do aquífero é dado pela Formação Jandaíra e topo da Formação Açu. A base do aquífero na plataforma de Aracati é o embasamento cristalino e nos grabens centrais da bacia é a Formação Pendência ou Alagamar. A profundidade dos poços varia de 594 a 1800 m e a espessura média da formação é de 303 m (entre 86 e 612 m). O nível estático (NE) dos poços está entre 13 e 222 m e o topo do aquífero é registrado entre 45 e 730 m de profundidade. O nível potenciométrico (NP) do aquífero está, em média, 280 m acima do seu topo, que representa o volume sob pressão indicativo das reservas explotáveis. Uma parcela desta coluna d’água pode ser rebaixada de forma planejada, sem que atinja o topo do aquífero. (ii) A condição de confinamento do aquífero Açu nas imediações do baixo curso da Bacia Hidrográfica do Jaguaribe/CE é dada pelos calcários da Formação Jandaíra. Nessa região, situada na Plataforma de Aracati, a base do aquífero é o embasamento cristalino. A profundidade dos poços varia entre 250 e 454 m (média de 386 m) e a espessura média da Formação Açu é de 271 m (entre 177 e 368 m). O NE nos poços se encontra abaixo do topo da Formação Açu, e o NP varia de 1,47 a 30,25 m (média de 10 m). O volume sob pressão, indicativo das reservas explotáveis, é insignificante quando comparado às demais regiões avaliadas. Seu uso deve ser bastante limitado, podendo comprometer as reservas permanentes da zona confinada, e/ou tornar o sistema livre caso haja um superbombeamento. (iii) No setor do baixo curso da Bacia Hidrográfica do Piranhas-Açu/RN, o aquífero encontra-se confinado pelas camadas argilosas do topo da formação Açu e pelos calcários da Formação Jandaíra. A base do aquífero é o embasamento cristalino no Alto interno de Macau, ou a Formação Alagamar na região dos grabens Guamaré e Umbuzeiro, onde os poços alcançam profundidades superiores a 1100 m. A espessura média da Formação Açu é 532 m (entre 242 e 594 m). O NE dos poços varia entre 38,25 e 117,4 m e o topo do aquífero é registrado entre 428 e 592 m de profundidade. O NP do aquífero Açu está, em média, 424 m acima do seu topo, o que representa o volume sob pressão indicativo das reservas explotáveis. Uma parcela desta coluna d’água pode ser rebaixada de forma planejada, sem que atinja o topo do aquífero.

FONTE - INTERNET

AQUÍFEROS POTIGUARES

 



O Estado do Rio Grande do Norte possui seis  tipos de aquíferos, são eles:


1 – AQUÍFERO AÇU

2 – AQUÍFERO ALUVIÃO

3 – AQUÍFERO  BARREIRAS

4 – AQUÍFERO CRISTALINO

5 - DUNAS MÓVEIS

6 – AQUÍFERO JANDAÍRA

O QUE SÃO AQUÍFEROS?

 


Aquíferos são reservatórios subterrâneos de água, sendo possível extrair quantidades suficientes para permitir um aproveitamento econômico e abastecimento público. São classificados em relação à porosidade da rocha que armazena a água, podendo ser granular, fissural e cárstico (SOLDERA 2017)  .

Os aquíferos também podem ser classificados por suas características hidráulicas, podendo ser livres ou confinados. Aquíferos livres, também chamados de freáticos, estão mais próximos à superfície e ficam submetidos à pressão atmosférica. Já os aquíferos confinados estão em uma profundidade maior e, intercalados por camadas impermeáveis, estão submetidos a uma pressão maior que a da atmosfera. 

As áreas por onde os aquíferos são abastecidos (por onde o aquífero recebe água) são chamadas de áreas de recarga e normalmente são afloramento de formações geológicas. Já os locais onde a água brota (por onde a água sai) do aquífero são as áreas de descarga. As águas geralmente voltam à superfície como nascentes ou escoamento básico que irá contribuir para as águas que irão formar córregos e rios.

Poluição e superexplotação de águas subterrâneas são problemas recorrentes. Assim, fazer gestão e gerenciamento eficientes, políticas públicas que visem a proteção destes mananciais e desenvolver ferramentas que integrem os órgãos gestores com a população é imprescindível.

FONTE - INTERNET


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ESTE É O LXXVI BLOG DO SUBTENENTE JOSÉ MARIA DAS CHAGAS, RESPONSÁVEL PELO PORTAL TERRAS POTIGUARES NEWS, COM 76 BLOGS E MAIS DE CINCO MIL LINKS - MOSSORÓ-RN, 15 DE MAIO DE 2018

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